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domingo, 12 de novembro de 2017

Reunião Ordinária do Comitê Gestor da ICP-BRASIL de 10/11/2017 e o Fomento do Desenvolvimento da Economia Digital do Brasil

Reunião Ordinária do Comitê Gestor da ICP-BRASIL de 10/11/2017 e o Fomento do Desenvolvimento da Economia Digital do Brasil - Novas tecnologias DEVEM INJETAR US$ 100 TRILHÕES NA ECONOMIA MUNDIAL EM UMA DÉCADA, segundo dados divulgados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça - PLANO NACIONAL DE IOT PODE GERAR ATÉ US$ 200 BI A MAIS NO PIB EM 2025 - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI e o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, assinaram cooperação técnica para: a) criação da Autoridade Certificadora da Justiça Eleitoral (terceiro confiável que emite um certificado digital); e b) estabelecimento de uma comunicação para CONSULTA BIOMÉTRICA DOS REQUERENTES DE UM CERTIFICADO DIGITAL (vide item 5 abaixo) - Senado Americano considera a ICP Brasil um modelo para identidades digitais (vide item 6 abaixo) - CIDADES INTELIGENTES E HUMANAS


1. A reunião ordinária do Comitê Gestor da ICP-BRASIL, composto por vários Ministérios (vide item 1.2 abaixo), de 10/11/2017, com cerca de 02 h e 28 min, que pode ser assistida no link citado abaixo, aprova duas novas importantes Resoluções, a seguir descritas, conforme previsão constante do item 2 abaixo, para a modernização das relações jurídicas, econômicas, financeiras e sociais do Brasil, para além do resultado imediato de massificar o uso do certificado digital e de facilitar a cidadania digital, por IMPULSIONAR O FOMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE SETORES ECONÔMICOS DIGITAIS E DE ATIVIDADES ECONÔMICAS DIGITAIS, na nascente ECONOMIA DIGITAL BRASILEIRA:

Reunião Ordinária do ITI - 10/11/2017 - Fonte - Link https://m.youtube.com/watch?v=dlHow05xNxo&feature=youtu.be

A) Resolução, a ser publicada, em decorrência da decisão tomada pelo Comitê Gestor da ICP-BRASIL, na reunião de 10/11/2017, cria um PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA EMISSÃO DE CERTIFICADOS digitais ICP-Brasil NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL;

A.1) o SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL é um dos elos centrais que ao se modernizar e passar a utilizar, de forma intensiva, o armazenamento de Certificado Digital em "Cloud ou Nuvem" (VIRTUALIZAÇÃO DO CERTIFICADO DIGITAL), na realização de negócios com seus clientes pessoas físicas e pessoas jurídicas, induzirá, naturalmente, vários outros elos da cadeia produtiva do país a também se modernizarem, o que, por via de conseqüência, aumenta a COMPETITIVIDADE e a PRODUTIVIDADE do próprio Sistema Financeiro Nacional, mas também aumenta a COMPETITIVIDADE e a PRODUTIVIDADE de vários outros setores econômicos e de várias outras atividades econômicas com os quais o Sistema Financeiro Nacional se relaciona, diretamente ou indiretamente, ao mesmo tempo, o que favorece todo o país, no contexto macroeconômico interno, e no contexto macroeconômico internacional;

A.2) A massificação do uso do certificado digital e o armazenamento de Certificado Digital em "Cloud ou Nuvem" (VIRTUALIZAÇÃO DO CERTIFICADO DIGITAL), outro tema da pauta do Comitê Gestor da ICP-BRASIL, na reunião de 10/11/2017, abordado no item "B" abaixo, tem um alcance ECONÔMICO, FINANCEIRO e SOCIAL tão grandes, para o país, que entendemos ser importante registrá-los nos itens seguintes;

A.3) "O fluxo constante de dados recebidos pelas empresas hoje GRAÇAS ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DEVE GERAR MAIOR RENTABILIDADE, DEVENDO INJETAR US$ 100 TRILHÕES NA ECONOMIA MUNDIAL EM UMA DÉCADA, segundo dados divulgados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça. Mas os desafios para as empresas devem aumentar na mesma proporção, alertam os executivos". 

Fonte - Matéria intitulada "Transformação digital vai mudar mapa empresarial, sustentam especialistas do gA, divulgada em 08/07/2017 (vide item 4 abaixo), disponível no link http://computerworld.com.br/transformacao-digital-vai-mudar-mapa-empresarial-sustentam-especialistas-do-ga

A.4) A massificação do uso do certificado digital e o armazenamento de Certificado Digital em "Cloud ou Nuvem" (VIRTUALIZAÇÃO DO CERTIFICADO DIGITAL), conforme decisões do Comitê Gestor da ICP-BRASIL, na reunião de 10/11/2017, fomentam o desenvolvimento e o uso de novas tecnologias, por todos os setores econômicos e por todas as atividades econômicas, no Brasil, e se "O fluxo constante de dados recebidos pelas empresas hoje graças às novas tecnologias deve gerar maior rentabilidade, devendo injetar US$ 100 trilhões na economia mundial em uma década", no Brasil, só o "PLANO NACIONAL DE IOT PODE GERAR ATÉ US$ 200 BI A MAIS NO PIB EM 2025", conforme matéria divulgada em 03/10/2017, disponível no link http://m.mobiletime.com.br/news/478302 (vide item 3 abaixo);

B) Resolução, a ser publicada, em decorrência da decisão tomada pelo Comitê Gestor da ICP-BRASIL, na reunião de 10/11/2017, criando a figura do Prestador de Serviço de Confiança – PSC da ICP-Brasil e armazenamento do certificado digital em dispositivo HSM (vide item "B.1" abaixo com mais detalhes sobre o que é um dispositivo HSM), por meio de virtualização do certificado digital em "Cloud ou Nuvem", e possibilidade de "PORTABILIDADE DO CERTIFICADO DIGITAL DO USUÁRIO FINAL" de um provedor de dispositivo HSM para outro provedor de dispositivo HSM, para aumentar a competição e diminuir o preço dos certificados digitais, para os cidadãos brasileiros e para empresas brasileiras, bem como para resolver problemas de indisponibilidade de determinado depositário do certificado digital do usuário final, tema que foi aprovado pelo Comitê Gestor da ICP-BRASIL, mas que voltará para nova deliberação de referido Comitê, com base nos resultados conclusivos de testes em andamento.

B.1) O Funcionamento dos HSMs - Introdução:

"A sigla HSM significa “Hardware Security Module” ou, em Português, Módulo de Segurança Criptográfica (MSC)".

"Um HSM é um dispositivo de criptografia baseado em hardware, fisicamente seguro e resistente à violação, que fornece funcionalidades criptográficas com capacidade de geração e armazenamento de chaves criptográficas simétricas e assimétricas voltadas para utilização em uma Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP)".

Fonte - Matéria intitulada "Uso de HSM para guarda de certificados digitais", divulgada em 23/03/2017, disponível no link https://cryptoid.com.br/colunistas/viviane-bertol/uso-de-hsm-por-viviane-bertol-e-fabiano-menke/

B.2) O crescimento exponencial da Internet das Coisas somente será possível por meio do Prestador de Serviço de Confiança – PSC da ICP-Brasil e do armazenamento do certificado digital em dispositivo HSM, por meio de virtualização do certificado digital em "Cloud ou Nuvem", o que, também, vai fomentar o impulsionamento de CIDADES INTELIGENTES E HUMANAS, por via de conseqüência.

1.1 O certificado digital em nuvem permite que o Brasil participe da "Lista de servidores confiáveis", habilitando os cidadãos brasileiros a terem a sua assinatura digital reconhecida como válida internacionalmente, conforme foi explanado na reunião do Comitê Gestor da ICP-BRASIL, de 10/11/2017.

1.1.1 Nessa reunião do Comitê Gestor da ICP BRASIL foi lembrado que o Senado Americano considera a ICP Brasil um modelo para identidades digitais

Fim

1.2 Composição do Comitê Gestor da ICP-BRASIL, órgão previsto pelo artigo 3, da MEDIDA PROVISÓRIA NR. 2.200-2, DE 24/08/2001:

I - Ministério da Justiça;
II - Ministério da Fazenda;
III - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
IV - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
V - Ministério da Ciência e Tecnologia;
VI - Casa Civil da Presidência da República; e
VII - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

2. Início da transcrição da matéria:

Comitê Gestor da ICP-Brasil realizará reunião em 10 de novembro

O Comitê tem duas pautas para deliberação, além dos avisos gerais: aprovação de um PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA EMISSÃO DE CERTIFICADOS digitais ICP-Brasil NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, e a criação do Prestador de Serviço de Confiança – PSC da ICP-Brasil

Publicado: Quarta, 25 de Outubro de 2017, 14h32 | Última atualização em Quarta, 25 de Outubro de 2017, 14h32 |

O Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – CG ICP-Brasil realizará reunião ordinária no próximo dia 10 de novembro, na sede do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, em Brasília-DF. 

O encontro terá início às 9h e será transmitido ao vivo pelo canal do ITI no Youtube. 

Cada entidade com cadeira no Comitê Gestor poderá indicar, além de seu titular, três participantes para acompanhar os debates na qualidade de ouvintes.

O Comitê tem duas pautas para deliberação, além dos avisos gerais: aprovação de um procedimento específico para emissão de certificados digitais ICP-Brasil no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, e a criação do Prestador de Serviço de Confiança – PSC da ICP-Brasil.

O PSC foi tema das últimas reuniões da Comissão Técnica Executiva – COTEC do CG ICP-Brasil, e faz parte do processo para disponibilização de uma solução segura para o uso do certificado digital em nuvem.

Fonte - Link http://www.iti.gov.br/component/content/article?id=727

Fim

3. Início da transcrição da matéria:

Plano Nacional de IoT pode gerar até US$ 200 bi a mais no PIB em 2025 

03 de Outubro de 2017 as 19:33

Samuel Possebon, do Teletime 

Com o detalhamento de 76 linhas de ações e estimativas de desenvolvimento do mercado de Internet das Coisas no Brasil, o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o BNDES anunciaram durante a Futurecom mais algumas conclusões do estudo que embasará o Plano Nacional de IoT. 

O estudo conduzido pelo banco de desenvolvimento aponta que o Brasil poderá capturar até US$ 200 bilhões ao PIB até 2025 se implementar as ações indicadas. 

"Isso representa 10% do PIB", diz Maximiliano Martinhão, secretário de políticas de Informática do MCTIC". 

"A análise concluiu que há quatro áreas em que o país pode se beneficiar mais da Internet das coisas: setor rural (o governo evita falar em agronegócio), saúde, cidades inteligentes e indústria digital". 

"No mercado rural, o aumento de produtividade, segundo o estudo, pode ser de 49%, gerando um ganho de R$ 5 bilhões a US$ 21 bilhões; na indústria, 40%, aliada a uma redução de 20% nos acidentes de trabalho, com ganho de US$ 11 bilhões a US$ 45 bilhões". 

"No setor de saúde, a expectativa é uma redução de 30% nas doenças graves e uma queda de 40% nos custos de administração de equipamentos, gerando um benefício para a economia da ordem de US$ 5 bilhões a US$ 39 bilhões; e no segmento urbano a adoção de soluções de cidades inteligentes gera um valor de US$ 13 bilhões a US$ 27 bilhões, com ganho, por exemplo, de uma redução de 15% dos acidentes no trânsito com a adoções de mobilidade". 

"A expectativa do BNDES é que, nestes segmentos, o Brasil não só desenvolva uma economia e um ecossistema de empresas como passe a exportar tecnologia e conquistar mercado global nestas áreas. 

"O BNDES está comprometido a implantar com celeridade as proposições (do plano de IoT)". 

"São 40 profissionais mobilizados para ajudar start-ups e PPPs. Seremos articuladores ativos para estruturação e financiamento, inspirados na experiência do BPI, que é banco de desenvolvimento da França". 

"Queremos ser uma rede de empreendedores com recursos e expertise, para estimular a experimentação e adoção de hospitais 4.0, fazendas tropicais 4.0 e outros projetos em definição". 

O secretário Martinhão e o diretor do BNDES participaram da Futurecom, que acontece esta semana, em São Paulo.

Fonte - Link http://m.mobiletime.com.br/news/478302

Fim

4. Início da transcrição da matéria:

Transformação digital vai mudar mapa empresarial, sustentam especialistas do gA

Empresas que não se adaptarem à transformação digital dos negócios tendem a desaparecer, alertam executivos

Da Redação
08 de Junho de 2017 - 11h15

As empresas precisam entender que a transformação digital dos negócios chegou a um ponto sem volta e quem não se adaptar vai simplesmente desaparecer, segundo executivos do gA (grupo ASSA), especializado transformação digital dos negócios, com escritórios e operações nos Estados Unidos e América Latina. 

O fluxo constante de dados recebidos pelas empresas hoje GRAÇAS ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DEVE GERAR MAIOR RENTABILIDADE, devendo injetar US$ 100 trilhões na economia mundial em uma década, segundo dados divulgados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. 

Mas os desafios para as empresas devem aumentar na mesma proporção, alertam os executivos. 

Para Roberto Wagmaister, CEO e fundador do gA (grupo ASSA), especializado transformação digital dos negócios, com escritórios e operações nos Estados Unidos e América Latina, o grande desafio para as empresas é como fazer o redesenho organizacional que permita analisar os dados para tornar seus negócios mais rentáveis. 

"Tome-se o exemplo dos fabricantes de máquinas fotográficas, como a Kodak, fortemente abalados pela invenção da fotografia digital". 

"Quem não se adaptou praticamente desapareceu do mercado", lembra Wagmaister. 

"Estamos entrando no quarto grande ciclo de transformação da humanidade e do conhecimento, impulsionado pela aquisição e gestão de dados; mas é necessário modificar os sistemas de negócios para capitalizar a tecnologia disponível", completa.

Ariel Capone, diretor geral do gA nos EUA, observa que as empresas já podem desfrutar de diversas ferramentas em busca de maior rentabilidade, como software de mineração de dados, big data, nuvem, Internet das Coisas e muitas opções para obter mais dados para fortalecer o negócio.

Ao contrário da tendência mundial de redução de empregos provocada pela digitalização da economia, as novas tecnologias devem gerar mais postos de trabalho especializados. 

"A tecnologia para fazer negócios mais sustentáveis gera emprego de maior qualidade". 

"Hoje temos todos os tipos de ferramentas que predizem o comportamento do consumidor e tendências imediatamente". 

"Quando novos empregos são criados para pessoas que são capazes de desenvolver uma ligação bem-sucedida entre o mundo real e plataformas digitais, as empresas serão mais sustentáveis", diz Wagmaister.

O desafio, saber escolher

A transformação digital de uma empresa analógica, sustenta Fernando Gambôa, diretor sênior do gA no Brasil, deverá percorrer uma rota que inclua: a adoção de uma nova abordagem que permita a compreensão da dinâmica dos canais digitais indiretos e a revisão da proposta de valor; a transformação e automatização dos processos produtivos, para incorporar os paradigmas da Industria 4.0; o desenvolvimento de novos modelos de negócios, respaldado em uma estratégia de business analytics que permita maior compreensão dos clientes, seus anseios e a importância de uma estratégia de customer experience; a revisão do modelo operacional para permitir responder à pressão da digitalização da cadeia de valor. 

Finalmente, Gambôa cita a criação de um mapa de rota que defina a transição da situação atual de coexistência dos dois modelos operacionais (físico e digital) para um modelo integrado. 

A sobrevivência do negócio passa, portanto, pela resolução destes desafios cada dia menos adiáveis.

O rápido desenvolvimento da transformação digital trouxe inúmeras ferramentas  ​​e o principal desafio que as empresas enfrentam é saber quais são as mais adequadas às suas necessidades. 

Jesus Macias Villacorta, diretor geral do gA no México, estima  que as empresas gastam entre 3% e 7% do total da receita em inovação na tentativa de potencializar o investimento, modelo de negócio e as vantagens competitivas que desenvolveram ao longo dos anos. 

“Entretanto, antes de investir em novas tecnologias, é preciso  um diagnóstico para identificar valores e objetivos estratégicos de negócios, bem como  conhecer o que é necessário mudar internamente para criar um novo ambiente sob medida para melhorar os serviços e produtos aos clientes e a melhor experiência de compra ao usuário final”, recomenda. 

O executivo estima que um diagnóstico digital constante permite às empresas um aumento de 20% a 30% nas vendas, até duplicar a depender do tipo de negócio, maturidade tecnológica e oferta de produtos. 

Neste sentido, o processo de transformação digital deve ser unificado em três categorias principais: tecnologia, melhores práticas em processos de negócios e o que o cliente necessita. 

"80% dos nossos clientes já contam com base instalada e apenas 20% ainda precisam investir em infraestrutura. 

Nas duas situações, fazemos um diagnóstico completo para identificar pontos de mudança em seus processos, fabricação, redes sociais, produção, compras, vendas ou fornecedores e priorizar as áreas que tem o maior impacto no negócio ", recomenda.

Fonte - Link http://computerworld.com.br/transformacao-digital-vai-mudar-mapa-empresarial-sustentam-especialistas-do-ga

Fim

5. Início da transcrição da matéria:

ITI e TSE assinam acordo de cooperação

Publicado: Quarta, 08 de Novembro de 2017, 13h05 - Última atualização em Quarta, 08 de Novembro de 2017, 16h02

Fonte - Link http://www.iti.gov.br/component/content/article?id=2186

Com a interveniência da Casa Civil da Presidência da República, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI e o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, assinaram na tarde de ontem, 7 de novembro, acordo de cooperação técnica entre as instituições que tem dois objetivos específicos: a criação da Autoridade Certificadora da Justiça Eleitoral no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, e o estabelecimento de uma comunicação para consulta biométrica dos requerentes de um certificado digital.

Tendo em vista os avanços conquistados pela Justiça Eleitoral na formação de um cadastro de identificação biométrica do eleitorado, o acordo favorece a cooperação e o intercâmbio de informações e serviços digitais entre o TSE e o ITI, possibilitando importantes avanços para segurança na identificação dos requerentes do certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, por meio do Prestador de Serviço Biométrico – PSBio.

A ação também favorecerá o aprimoramento da Autoridade Certificadora das Urnas Eletrônicas – AC-Urna e possibilitará o apoio técnico do ITI ao TSE na eventual implantação de Autoridade Certificadora da Justiça Eleitoral – AC-JE.

Participaram da cerimônia o presidente do TSE, Ministro Gilmar Mendes, o Ministro-Chefe da Casa Civil Eliseu Padilha, e o diretor-presidente do ITI Gastão José de Oliveira Ramos.

Em sua fala, Mendes destacou a utilização da biometria enquanto meio de implantação de identificação civil mais robusta e confiável.

“A base de dados que a Justiça Eleitoral tem trabalhado diuturnamente para construir é composta hoje por elementos de extrema integridade e unificação, razão pela qual o emprego da biometria está sendo ampliado nas diversas esferas governamentais, a fim de dar maior agilidade e segurança à concretização de políticas públicas, por meio da uniformização dos cadastros de beneficiários, com remoção de duplicidade e correção de erros de registro”, disse Gilmar Mendes.

Por sua vez, o Ministro Eliseu Padilha acredita que as parcerias entre entidades governamentais são fundamentais para os avanços tão desejados pelos cidadãos.

“Esta é mais uma das ações que, em parceria, a Justiça Eleitoral e o Poder Executivo estão executando para modernizar a gestão pública e tornar a prestação de serviços públicos mais eficiente, o que resultará em menos custo para o cidadão brasileiro”.

O diretor-presidente do ITI Gastão Ramos afirmou que a parceria favorecerá o aumento do número de certificados digitais ICP-Brasil e incrementará sobremaneira os processos já bastante seguros de emissão dos certificados.

“Este ato é de grande valia tanto para o ITI quanto para o TSE. Nesta parceria, nós vamos consultar a base biométrica do TSE e, em contrapartida, ajudaremos na constituição da AC da Justiça Eleitoral".

"Além dessas contribuições técnicas, este é um passo importante para a massificação da certificação digital ICP-Brasil".

"A partir da consulta biométrica, teremos a certeza de que nossos certificados digitais, cada vez mais, possuirão autenticidade e a segurança de que o cidadão é de fato quem afirma ser, assim com o governo a terá ao saber a identidade de quem está na rede”, enfatizou.

Leia também as matérias produzidas pela Casa Civil e TSE:

http://www.casacivil.gov.br/central-de-conteudos/noticias/2017/novembro/casa-civil-iti-e-tse-firmam-acordo-para-aprimorar-seguranca-da-certificacao-digital/view

http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2017/Novembro/acordo-entre-iti-e-justica-eleitoral-garante-mais-seguranca-a-urna-eletronica-e-a-emissao-de-certificados-digitais

Fonte - Link http://www.iti.gov.br/component/content/article?id=2186

Fim

6. Início da transcrição da matéria:

Senado Americano considera a ICP Brasil um modelo para identidades digitais

10/11/2017

Os senadores americanos consideram abandonar os números da Segurança Social à luz do incidente hacker que a Equifax sofreu 

Olhando alternativas mais seguras aos números da Segurança Social, os legisladores nos EUA estão olhando para o exterior e nesse caso, para o Brasil em especial.

Hoje, o Comitê de Comércio do Senado questionou a ex-CEO do Yahoo, Marissa Mayer, Karen Zacharia, diretora de privacidade da Verizon e os CEOs atuais e antigos diretores da Equifax sobre como proteger os consumidores contra grandes falhas de segurança de dados. 

O consenso foi que os números da segurança social têm que ser revogados.

Completando o painel, o presidente e CEO da Entrust Datacard, Todd Wilkinson, disse que os EUA devem realmente abandonar dos números da Segurança Social – um passo que as testemunhas concordaram unanimamente para proteger os consumidores, do que ocorreu com a Equifax.

“Mais de 145 milhões de identidades inseguras dos americanos estão agora e para sempre em risco e têm pouca capacidade de se proteger”, disse Wilkinson.

“Uma questão-chave para esta comissão considerar: o que fazemos agora, dado que essas identidades são comprometidas para sempre?”

Os números de segurança social são um ameaça a privacidade dos americanos.

Enquanto um consumidor que é pirateado pode substituir números de cartões de crédito e outros detalhes da conta, um número da Segurança Social é relativamente permanente, vinculado a uma identidade real ao longo da vida de uma pessoa.

Na audiência, Wilkinson e muitos dos senadores presentes argumentaram que os EUA precisam evoluir para um sistema dinâmico de identidade pessoal, um projetado com a segurança digital – um forte contraste com um sistema legado inflexível que remonta à década de 1930.

“Alguma combinação de autenticação multi-fator digital … é o caminho certo”, disse o ex-CEO da Equifax, Richard Smith, quando perguntado sobre esse programa.

Ao longo da audiência por diversas vezes a ICP-BRASIL, sistema brasileiro de Infraestrutura de Chaves Públicas de identificação de cidadãos através de certificados digitais surgiu como um modelo potencial para os EUA.

Neste modelo brasileiro, um certificado digital dura cinco anos no máximo e pode ser usado para emitir uma assinatura digital equivalente  as assinaturas manuscritas que são usadas agora.

Ao contrário de sua contrapartida nos EUA, essas contas de identidade podem ser revogadas e reeditadas facilmente através de um protocolo nacional estabelecido.

Os membros do comitê do Senado Americano também defendeu regras de segurança de dados “rigorosas”, expandindo a autoridade da FTC para aplicá-las e penalidades mais rígidas para motivar as empresas a proteger os consumidores de forma proativa.

“O desfile de violações de dados de alto perfil parece não ter fim”, disse Bill Nelson, membro do comitê de classificação.

“Nós podemos agir com regras de senso comum ou podemos começar a planejar nossa próxima audiência sobre a questão”.

No mês passado, o coordenador da segurança cibernética da Casa Branca, Rob Joyce, deixou claro que a administração do Trump também está interessada em abandonar os números da Segurança Social a favor de uma forma de identificação mais segura e digital, afirmando que a forma de ID “ultrapassou sua utilidade”.

Fonte: techcrunch.com

Fonte - Link https://cryptoid.com.br/banco-de-noticias/senado-americano-considera-icp-brasil-um-modelo-para-identidades-digitais/

Fim