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domingo, 11 de junho de 2017

Criação de “Bitcoin” e de “Blockchain” Pelo Sistema Financeiro Nacional da “Era Digital” Utilizando INTERLIGAÇÃO e INTEGRAÇÃO Entre a Moeda Real Virtual e o “Bitcoin” da Moeda Real - Criação de “Bitcoin” e de “Blockchain” Pelo Sistema Financeiro Internacional da “Era Digital” Utilizando INTERLIGAÇÃO e INTEGRAÇÃO Entre a Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias e o “Bitcoin” da Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias - Parte 02

CONTINUAÇÃO DA PARTE 01

Transcrição do arquivo “Moeda de Reserva Digital - Blockchain e Bitcoin.docx” - Arquivo “Moeda de Reserva Digital - Blockchain e Bitcoin.docx”, disponibilizado no Google Drive, pasta pública (WEB) “ECONOMIA DIGITAL - DIGITAL ECONOMY”, conforme link abaixo, contendo 32 arquivos da “Nova Ordem Mundial - Projeto Base - Criação de Moeda Digital Única - Evite Fracassos Com a Transformação Digital - Manual Estratégico, Tático, Técnico, Tecnológico, Jurídico Digital, Operacional e Introdutório do Processamento Geométrico Quântico nº 01”, objetivando COMPARTILHAR CONHECIMENTO - Fonte - Link https://drive.google.com/drive/folders/0B-FB-YQZiRk8SEdQb1BYUTRQLXc?usp=sharing

Academia Platônica de Brasília - Ciclos Cósmicos - Moeda de Reserva Digital - “Blockchain” - “Bitcoin” - Sistema Financeiro Nacional da “Era Industrial” e o Sistema Financeiro Internacional da “Era Industrial” - SUGESTÕES PARA CRIAÇÃO DE ECOSSISTEMA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL DA “ERA DIGITAL” - SUGESTÕES PARA CRIAÇÃO DE ECOSSISTEMA DO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL DA “ERA DIGITAL” - Criação de “Bitcoin” e de “Blockchain” Pelo Sistema Financeiro Nacional da “Era Digital” - Criação de “Bitcoin” e de “Blockchain” Pelo Sistema Financeiro Internacional da “Era Digital” - Sugestões de Formas de INTERLIGAÇÃO e de  INTEGRAÇÃO do Sistema Financeiro Nacional da “Era Industrial” e do Sistema Financeiro Internacional da “Era Industrial” Com o Sistema Financeiro Nacional da “Era Digital” e Com o Sistema Financeiro Internacional da “Era Digital” - Criação de Bitcoin da Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias - Espelhamento Entre a Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias e o “Bitcoin” da Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias - INTERLIGAÇÃO E INTEGRAÇÃO ENTRE A MOEDA REAL UTILIZADA PELA ECONOMIA REAL DEPOSITADA EM RESERVAS BANCÁRIAS E O “BITCOIN” DA MOEDA REAL UTILIZADA PELA ECONOMIA REAL DEPOSITADA EM RESERVAS BANCÁRIAS - Criação de “Bitcoin” e de “Blockchain” Pelo Sistema Financeiro Nacional da “Era Digital” Utilizando INTERLIGAÇÃO e INTEGRAÇÃO Entre a Moeda Real Virtual e o “Bitcoin” da Moeda Real - Criação de “Bitcoin” e de “Blockchain” Pelo Sistema Financeiro Internacional da “Era Digital” Utilizando INTERLIGAÇÃO e INTEGRAÇÃO Entre a Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias e o “Bitcoin” da Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias


Banco Central do Brasil - Confirmação de Recebimento de Mensagem - Protocolo nº 2017228389, de 11/06/2017, às 19:56:20


12.7      Blockchain redefine a confiança para uma economia global e digital

Tecnologia - 30 de março de 2017 às 17h14

É difícil imaginar que a tecnologia de registros distribuídos não esteja chegando, de uma maneira ou de outra

Mariana Dahan e Michael Casey *

Parece que todos estão falando sobre Blockchain e tecnologia distribuída para registros. Os dados do Google Trends mostram que as buscas pela palavra “ BLOCKCHAIN” aumentaram exponencialmente. Novos artigos tratam a particularidade do Blockchain no que diz respeito à “tecnologia de  registros digitais”, como uma solução para tudo, cobrindo desde intermediários de Wall Street em busca de renda até a reforma mundial da democracia.

Uma boa parte deste cenário pode ser considerado exagero, mas o Blockchain é realmente uma grande inovação. Isto porque oferece uma abordagem descentralizada para verificar mudanças em informações importantes, e endereça o problema secular da confiança, um recurso social que é muitas vezes escasso, especialmente hoje em meio à crescente preocupação sobre a segurança de nossos dados pessoais, nossas finanças e nossas transações.

Em resumo, esta fixação pode ser um benefício para inclusão financeira e outros serviços básicos de entrega, ajudando a atingir os desafios globais estabelecidos no Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs).

Separar o exagero da realidade depende de quão bem identificamos onde as instituições, que até agora desempenharam um papel na mediação da confiança entre as pessoas, estão ficando aquém, especialmente no quesito dinheiro. A implantação do Blockchain nessas configurações para gerar confiança e segurança descentralizada poderia alcançar grandes avanços na inclusão e na inovação.

Então, o que queremos dizer com confiança descentralizada? O conceito não é familiar em parte, porque a sua conexão – confiança centralizada – é algo que muitas vezes tomamos com certo, pelo menos enquanto ele está funcionando. Porém, se olharmos para a história das transações desde os primeiros sistemas de troca com as do sistema de câmbio de dinheiro digital dos dias atuais, podemos ver como diferentes protocolos de confiança evoluíram e como, em cada caso, centralizar a confiança em certas instituições tem periodicamente causado problemas.

À medida que as estratégias para lidar com esse desafio evoluíram, diferentes instituições garantidores surgiram. Traçando essa evolução, também podemos ver mudanças paralelas nas moedas que encapsulam meios de troca e armazenamento de valor. Em outras palavras, os sistemas de confiança das sociedades sempre estiveram intrinsecamente ligados às suas definições de dinheiro.

Transações financeiras: confiança e encapsulamento do valor do dinheiro ao longo da história

Os chefes tribais eram as primeiras instituições garantidoras, atuando como guardiões da memória coletiva, que “registrava” trocas de valor pelos membros da tribo. Porém, uma ou várias memórias dos membros não foram suficientes para acompanhar o volume de transações ao longo do tempo. As pessoas então introduziram cadastros e outros registros iniciais, como o nick-sticks do rei da Inglaterra, para ajudar a superar as questões de adulteração e para atuar como um contador.

Mais tarde, os governos emitiram dinheiro com lastro em diamantes e metais preciosos, especialmente ouro, para incentivar a confiança no sistema monetário. Essas mercadorias eram escassas, garantindo que elas conservassem seu valor, e também tivessem a vantagem de serem facilmente transportáveis e divisíveis. Desde então, esta prática foi suplantada pela emissão de dinheiro fixo sem o apoio de uma mercadoria física, uma mudança que deixou os adeptos do padrão-ouro desconfortáveis até hoje. Em essência, eles não confiam no fiador do governo para manter o valor da moeda.

O debate antiquíssimo sobre o ouro não pode ser desassociado do papel desmesurado que os bancos comerciais têm assumido cada vez mais dentro do nosso sistema monetário, uma mudança que alterou a composição do dinheiro e deu-lhes uma função chave de manutenção de registros como portadores de confiança delegada.

A medida que os bancos reciclam depósitos através da emissão de créditos contra eles sob a forma de cheques e notas promissórias, a moeda fiduciária do governo se transforma em uma maior circulação de crédito e débito. Isso deixou os bancos ocupando locais quase independentes em uma rede dispersa e fragmentada de contabilistas.

Isso criou um difícil ato de equilíbrio, uma vez que o lado de ativos excedentes dos bancos era ilíquido, já que os empréstimos de longo prazo não podiam ser facilmente resgatados, enquanto seus passivos eram muito líquidos e já que os depositantes podiam resgatar seus fundos em dinheiro a qualquer momento.

A confiança pública na gestão dos bancos dessa relação tornou-se um bem social vital cuja frequente desagregação deu origem a crises bancárias. Isso levou à criação de bancos centrais, que ofereceram serviços de credor de último recurso em troca de escrutínio regulatório. Um sistema de hub-and-spokes surgiu, com um excedente centralizado gerenciado pelo banco central atuando como um respaldo confiável para a multidão de bancos comerciais subordinados, onde a maioria dos saldos monetários da sociedade permaneceu.

Esse modelo centralizado de confiança, com seus pools de informações agrupados, foi desde então se digitalizando, mas sua estrutura não mudou. E, mesmo com os bancos centrais fazendo o melhor para gerir o problema central dos ativos e passivos desajustados, as relações sistêmicas entre os registros mestres independentes e fechados dos bancos tornaram-se extremamente difíceis de gerir à medida que o sistema se tornou mais complexo e interligado (a crise financeira de 2008 é melhor vista como uma perda de confiança pública nos portadores de registros). Enquanto isso, os ataques de hackers contra bancos, como aqueles que recentemente permitiram aos criminosos explorar o serviço de mensagens de câmbio internacional Swiftshow, tornaram esses grandes repositórios de dados vulneráveis.

Este é o lugar onde o Blockchain e as redes de registros públicos distribuídos vêm. Temos agora a perspectiva de suplantar aqueles portadores encarregados da confiança com um modelo mais descentralizado, mais robusto. Esse tipo de razão, compartilhado entre uma rede de computadores autônomos, que confirmam e validam seu conteúdo seguindo um algoritmo exclusivo que os obriga a agir no interesse comum, é essencialmente inviolável. As proteções criptográficas são tais que, sob a capacidade de computação atual, para que fosse possível voltar e alterar entradas de dados passados seria necessário uma potência computacional de quantidade proibitivamente cara. Por isso, muitas vezes é descrito como o primeiro “livro-razão imutável” do mundo. Isso permite uma transmissão monetária mais segura e um registro mais ou menos permanente de transações de dinheiro digital.

O dinheiro pode ser apenas o começo

Os tópicos discutidos na cúpula Blockchain em Necker Island nas Ilhas Virgens Britânicas revelam uma série vertiginosa de casos de uso de não-moedas para a tecnologia: alguns estão trabalhando em transferências em tempo real de ações e títulos, ignorando os intermediários financeiros atualmente envolvidos numa cadeia complicada de procedimentos de compensação e liquidação. Músicos e fotógrafos estão armazenando dados de propriedade sobre seus trabalhos digitais no Blockchain para ganhar autonomia sobre seu material protegido por direitos autorais e construir relacionamentos diretos e criativos com fãs e outros artistas. Os varejistas estão usando o Blockchain para transformar pontos de fidelidade em uma moeda de fato. Hospitais estão experimentando sistemas que dão aos pacientes controle sobre seus registros pessoais, ao abrir versões criptografadas deles de forma agregada, para que a pesquisa possa ser feita sobre os dados. O potencial de desintermediação do Blockchain está sendo testado em finanças comerciais, gerenciamento da cadeia de suprimentos, auditoria, sistemas de votação, serviços notarias e jurídicos, e a grande identidade digital.

Igualmente importante, a tecnologia Blockchain facilitará o futuro que os tecnólogos, governos e empresas já estão planejando. Muitos acreditam que a Internet das Coisas (IoT), em que potencialmente centenas de bilhões de dispositivos irão transacionar e compartilhar informações através de um complexo conjunto de linhas de comunicação, será inseguro e ineficiente a menos que seja construído sobre uma estrutura de Blockchain. Não será rentável para os bancos gerenciar esses bilhões de pequenas transações, e enquanto fabricantes de dispositivos, provedores de software e empresas de telecomunicações podem querer se posicionar como intermediários.

Para essas trocas, não está claro como eles seriam capazes de interoperar uns com os outros. Como um grupo de engenheiros da IBM observou em um documento lançando um programa baseado em Blockchain para a economia e IoT, tal sistema descentralizado é necessário para “salvar o futuro da Internet das Coisas”.

Como uma extensão desta questão de IoT, o Blockchain também pode ser necessário para garantir as redes distribuídas e descentralizadas de energia que comunidades em todo o mundo estão construindo em busca de eficiência energética e segurança. As novas redes serão baseadas em complexas redes de IoT em que as células de energia solar baseadas em casa estarão interligadas; medidores inteligentes, autônomos e auto-comunicáveis; dispositivos elétricos baseados localmente estão todos trocando informações, elétrons e dinheiro uns com os outros. É a antítese do antigo modelo centralizado, onde um utilitário público é confiável para entregar o poder, monitorar e gerenciar medidor de cada casa, manter o controle de quanto os clientes usam e devem e, em seguida, faturar todos.

As concessionárias de energia pública não terão nenhuma participação econômica nessas transações localizadas e, portanto, não podem ser encarregadas de monitorar os dados e enviar faturas. Em vez disso, está futura infra-estrutura de energia precisa de um protocolo de confiança descentralizada e de uma moeda digital que possa fluir sem problemas entre dispositivos a baixo custo. A tecnologia Blockchain é o principal candidato para fornecer ambos.

O que poderíamos dizer do desenvolvimento econômico e os objetivos de desenvolvimento sustentável? À medida que os livros contábeis distribuídos revisam os processos bancários legados, a esperança é que os sistemas financeiros do mundo em desenvolvimento possam saltar para a próxima geração. Isso tem paralelos com o salto que bilhões de pessoas do mundo em desenvolvimento fizeram ao ganhar acesso aos serviços de telefonia móvel bem antes de terem telefones fixos.

Talvez a maior promessa nesta evolução de protocolos de confiança e dinheiro digital é que ele pode avançar na inclusão financeira. O Blockchain tem o potencial de oferecer uma infraestrutura menos complexa e menos dispendiosa para o envio de dinheiro, o que poderia finalmente torná-lo economicamente eficiente para as instituições financeiras prestarem serviços aos menos favorecidos. Se essa tecnologia também pode ser usada para proteger identidades digitais robustas e auto-soberanas em torno de dados pessoais, há uma possibilidade real de que pessoas em lugares com documentos, registros e regras de leis ruins possam finalmente estabelecer medidas confiáveis de reputação de outra maneira boa. Isso lhes permitiria afirmar quem eles são e mostrar por que um banco deve dar-lhes empréstimo.

Enquanto isso, a perspectiva de armazenar e atualizar títulos de propriedade e cadastros sobre Blockchain poderia, pela primeira vez, permitir que os pobres reivindiquem títulos confiáveis para suas casas e usá-los como garantia para empréstimos. Da mesma forma, se as pequenas e médias empresas pudessem provar irrevogavelmente a propriedade de negócios e ativos comerciais – por exemplo, equipamentos, pecuária, estoque – poderiam ter acesso ao capital de giro e, por extensão, a um mercado global muito mais amplo.

Agora, para a ressalva: a implementação desta tecnologia, como todas as novas tecnologias, vem com grandes custos e desafios. Poderia significar demissões em massa, desta vez em setores de serviços como direito e contabilidade. Há também um risco de “lixo entra lixo sai” que a informação que é entrada em um Blockchain não é precisa, criando um registro contábil permanente de dados com erros. Finalmente, a imutabilidade e a irreversibilidade das transações podem tornar mais difícil para os indivíduos e as empresas arbitrarem soluções sempre que houver uma disputa.

Blockchain

Então, há a questão de qual modelo de Blockchain usar.

O Blockchain de Bitcoin é a mais estável, valioso, público e que está livre do controle de qualquer autoridade confiável. Em teoria – e na prática, até agora – que o torna o mais fortemente inviolável, mas tem suas limitações: uma estrutura de governança de código aberto dificulta a realização de mudanças contenciosas no algoritmo operacional.

A capacidade de processo de transações tem de ser significativamente aumentada se os usos de Blockchain forem expandidos para além dos pagamentos em moeda de bitcoin; as características de anonimato, ao mesmo tempo que fortalecem a descentralização, não se encaixam confortavelmente no sistema jurídico centrado na identidade da sociedade; e a maciça rede “sem permissão” da Bitcoin, de validadores de transações autônomas (conhecidos como “mineiros”), usam uma quantidade excessiva de eletricidade.

Alguns estão agora olhando para modelos alternativos de Blockchains privados ou com permissão que distribuem registros compartilhados em muitos computadores nominalmente independentes de acordo com a autorização de alguma identidade confiável. Isso faz com que um sistema mais eficiente e facilmente governado, re-introduza alguns dos riscos associados aos portadores de confiança centralizados e limite a quantidade de inovação despreocupada que pode ocorrer em tais plataformas. Quando se trata do sistema financeiro em particular, há um ponto importante a ser lembrado para um modelo descentralizado que não é controlado apenas pelos bancos. Dessa forma, evitamos afiançar os riscos sistêmicos da infraestrutura atual. Nós não queremos um Blockchain que tenda à falhas.

A boa notícia é que, em meio ao rápido ritmo de open-source das inovações das “fintech”, várias soluções para essas desafios estão sendo explorados. É difícil imaginar que a tecnologia de registros distribuídos não esteja chegando, de uma maneira ou de outra. Quando chega, o impacto sobre a sociedade pode ser profundo. Portanto é fundamental que os governos evolvam seus cidadãos em discussões sérias sobre a infraestrutura de confiança subjacente da sociedade digital do século XXI.

Em alguns casos, podemos descobrir que é melhor ficar com os depositários de confiança centralizados, especialmente se sua existência é parte de integrante dos laços em que nossas comunidades são formadas. Porém, em muitas outras situações, podemos achar que estamos melhor investindo confiança em um algoritmo que gerencia informações compartilhadas através de uma rede descentralizada.

É muito cedo para saber as respostas. Por isso, cabe a todos nós estudarmos e compreendermos como maximizar os benefícios desta tecnologia. Com pesquisas sérias, podemos descobrir as melhores maneiras de usá-la para reduzir custos e aumentar o acesso a serviços financeiros, protegendo ao mesmo tempo o capital social que é vital para o desenvolvimento econômico.

A sociedade deve fazer mudanças rápidas que acomodem a natureza exigente desses novos modelos, tendo em mente a concorrência sem precedentes e os desafios enfrentados pelas instituições financeiras e pelos reguladores. Se pudermos obter esta transformação corretamente, e realizarmos de forma coletiva e colaborativa, ela poderá fornecer um bloco de construção vital para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável da comunidade internacional.

(*)  Mariana Dahan foi diretora de Operações no Grupo do Banco Mundial por 10 anos e Michael Casey é associado do Agentic Group e consultor sênior da Digital Currency Initiative no Media Lab, do MIT


Fim

12.8      Blockchain chega à atividade notarial e registral brasileira

Em 16/05/2017

O papel vital das notas e dos registros na nova tecnologia disruptiva que pode otimizar os serviços cartorários no mundo virtual.

Conheça a nova era da internet. Reportagem especial sobre a blockchain foi publicada na edição nº 7 da revista Cartórios com Você, produzida pelo Sinoreg-SP e pela Anoreg-SP

Considerada a tecnologia disruptiva do momento – aquela que altera de forma determinante um negócio específico -, a blockchain vem transformando a realidade de diversos setores econômicos.

Do mercado financeiro ao naval, de votações de projetos de leis a fluxos comerciais, de registro de terras à identificação da veracidade de documentos, a possibilidade de sua utilização como protocolo tem gerado debates, preocupações e, por que não oportunidades para variados segmentos.

Formada por uma cadeia de blocos virtuais, a blockchain funciona como um grande livro de registros no qual todas as transações ficam armazenadas.

Criada em 2008, inicialmente para habilitar trocas monetárias de criptomoedas, as populares bitcoins, a ferramenta é considerada altamente segura devido à impossibilidade de alteração dos registros, fato que praticamente inviabiliza fraudes.

Cada novo bloco precisa referenciar o bloco anterior, além de ser assinado digitalmente visando a garantia de sua autenticidade.

No Brasil, a tecnologia começa a passar por um estudo cada vez mais aprofundado, e algumas iniciativas já começam a ofertar serviços na plataforma.

E é dentro deste cenário que os cartórios, com toda sua expertise em registros e segurança jurídica, podem não só lançar mão da tecnologia para otimizar seus serviços, com ganho de tempo e de segurança, mas também proporcionar benefícios à plataforma blockchain, permitindo que transações que atualmente só podem ser realizadas no mundo físico, em razão da necessidade da fé pública, possam migrar inteiramente para o mundo virtual.

Concederam entrevista para a reportagem especial sobre a tecnologia de blockchain Sérgio Jacomino (presidente do IRIB e da Academia Brasileira de Direito Registral Imobiliário – ABDRI); Edilson Osório (consultor em blockchain e big-data do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro - ITS-Rio); Daniel Lago Rodrigues (registrador de imóveis em Taboão da Serra/SP e diretor de Relações Institucionais); Antônio Carlos Alves Braga Júnior (juiz substituto em 2º Grau e membro da Comissão para Assuntos de Informática do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - TJSP) e Adriana Jacoto Unger (engenheira em mecatrônica e mestranda em Engenharia de Produção/Gestão de TI na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo- USP).

Em 31 de março de 2017, o IRIB e a ABDRI promoveram o Workshop Blockchain e o Futuro do Registro de Imóveis Eletrônico, em São Paulo/SP, que teve cobertura jornalística do Sinoreg/SP e da Anoreg/SP.

O evento foi coordenado por Adriana Unger e contou com palestras de Rosine Kadamani, Edilson Osório, Daniel Lago e Antônio Braga Júnior.

Também foram entrevistados para a reportagem Paulo Roberto Gaiger Ferreira (presidente do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal –CNB); Walker de Alencar, (consultor em sistemas de grande porte dos Ministérios da Educação e do Planejamento e especialista em desenvolvimento web); Gabriel Aleixo (pesquisador do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio - ITS Rio); Michael Casey (pesquisador norte-americano na área de economia, finanças e tecnologia de moeda digital e consultor sênior da Digital Currency Initiative no Media Lab do MIT); Ronaldo Lemos (colunista do jornal Folha de São Paulo, GloboNews, especialista em tecnologia, mídia e propriedade intelectual) e Don Tapscott (escritor canadense, co-autor do livro Revolução Blockchain).

Confira a reportagem

Fonte: Revista Cartórios com Você – Sinoreg-SP e Anoreg-SP (Larissa Luizari)


Fim

12.9      Mega banco de Wall Street está desenvolvendo uma blockchain privada do Ethereum

O mega banco de Wall Street, o JP Morgan, está silenciosamente co-desenvolvendo uma versão privada da Blockchain do Ethereum, com permissão oficial da rede Ethereum.

O projeto, foi apresentado durante uma reunião do comitê de direção técnica Hyperledger, que no mês passado, foi demonstrado durante a convenção Sibos em Genebra.

Mas por enquanto o banco evitou os anúncios que chamam a atenção de seus concorrentes, como o Bank of America e o UBS, na semana passada, mas isso não significa que ele está se afastando de discutir sobre esse trabalho.

Chamado de Quorum, a plataforma foi desenvolvida em parceria com a EthLab, uma startup ethereum, e um dos primeiros projetos a sair de um grupo de trabalho dentro do banco, conhecido como o Centro de Excelência Blockchain.

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Âmbar Baldet, explicou que o JP Morgan está de olho em abrir o código-fonte de seu trabalho com a tecnologia blockchain, a fim de obter mais desenvolvedores envolvidos. Baldet disse:

“Um dos nossos objetivos no trabalho com uma plataforma de código aberto e contribuindo de volta com o nosso trabalho é de incentivar a colaboração e inovação. Quanto mais as pessoas que se envolvem, mais rápido vamos ver desafios sendo resolvidos e mais robusto o sistema se tornará.”

Em paralelo com o desenvolvimento do Quorum, Baldet disse que o JP Morgan criou um kit de desenvolvimento de software (SDK) que visa incentivar os desenvolvedores a criar aplicativos.

Baldet passou a descrever o projeto como “uma opção adicional” na caixa de ferramentas de ofertas de software destinadas a resolver problemas de negócios da empresa.

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Notavelmente, o Quorum é a segunda maior oferta de inspiração a blockchain a sair de laboratórios de tecnologia do banco JP Morgan.

No início deste ano, o mega banco apresentou o Juno, um projeto que chamou de “cripto-Ledger distribuído”, que foi projetado para permitir transferências rápidas de valores entre as partes da rede.

Os desenvolvedores por trás do Juno, saíram do banco no início deste ano para criarem a sua própria startup, a Quartz, criada em julho.

De acordo com o JP Morgan, o projeto foi desenvolvido em sequência a discussões durante a primeira conferência de desenvolvedores Ethereum (a Devcon1) em 2015.

“Ao falar com Jeff Wilcke da EthLab lá, nós reconheceu que havia uma sobreposição potencial entre seu objetivo de construir um mecanismo de consenso baseado em votação para substituir o mecanismo de proof-of-work, e nosso objetivo de construir um de alta velocidade, livro com permissão, “Baldet explicou.

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Baldet também chegou a sugerir que o projeto poderia servir como um primeiro passo para a construção de um sistema que pudesse conectar instituições privadas através de redes distribuídas.

Via: Coindesk


Fim

12.10   Acordo para conectar as Blockchains do Ethereum e Zcash alcança novo marco

Jansen 20 de janeiro de 2017

O trabalho de integração da tecnologia focada na privacidade da Zcash com a plataforma de aplicações distribuídas da Ethereum atingiu um novo marco.

De acordo com um post no blog da equipe da Fundação Ethereum, Christian Reitwiessner e o engenheiro da empresa Zcash, Ariel Gabizon disseram que o novo código foi testado como parte de um esforço para criar um meio de verificar as provas zk-SNARK escritas em Solidity, a linguagem inteligente do contrato do Ethereum. Zk-SNARKS são provas de conhecimento zero que fornecem um meio para proteger certos tipos de dados (como quem está enviando a quantidade de moeda digital) e formam um componente central do Zcash.

Reitwiessner e Gabizon escreveram: “Nós testamos o novo código com sucesso verificando uma transação real com Zcash quanto a preservação de privacidade em um testnet da blockchain do Ethereum.

A verificação levou apenas 42 milissegundos, o que mostra que esses contratos pré-compilados podem ser adicionados, e os custos de gás para usá-los podem ser bastante acessíveis.”

A idéia de usar os elementos do Zcash para trazer anonimato a natureza das transações do Ethereum foi explorada no passado, fazendo parte do que as duas organizações chamam de Projeto Alquimia.

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De acordo com Reitwiessner e Gabizon, o esforço visa “permitir um intercâmbio descentralizado direto” entre as duas redes baseadas em blockchains.

No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito.

“Verificando realmente as funcionalidades mencionadas – para criar tokens anônimos e verificar as transações do Zcash na blockchain ethereum será necessário implementar outros elementos usados pela Zcash no Solidity”, escreveu a dupla.

Via: Coindesk


Fim

12.11   Blockchain recebe aporte milionário de Microsoft, IBM, Intel e outras gigantes

GABRIEL ALEIXO| 22 DE MARÇO DE 2017| BLOCKCHAIN

As últimas semanas têm chamado a atenção por diferentes projetos voltados a levar a tecnologia blockchain ao mundo corporativo. Criados com o intuito de prover facilidade e novas funcionalidades na integração de blockchain aos mais variados negócios, algumas dessas iniciativas receberam inclusive o aporte de gigantes da tecnologia.

Mas, afinal, o que está por trás do interesse de nomes como Microsoft, IBM, J. P. Morgan, BNY Mellon, Intel, Accenture e outros?

Há um mês, foi lançada a Enterprise Ethereum Alliance.

A ideia dos membros fundadores, dentre os quais estão os nomes apresentados na imagem acima, é permitir que uma blockchain aberta como a da rede Ethereum possa levar segurança e inovação às implementações corporativas sem deixar de oferecer características particulares essenciais aos negócios.

Dentre as qualidades que se busca assegurar na plataforma, algumas devendo ser desenvolvidas com o tempo, destacam-se: privacidade, permissionamento e arquitetura “plugável”.

Diversas das aplicações possíveis já se encontram, inclusive, à disposição daqueles que desejam rodá-las a partir do sistema de cloud da Microsoft, o Azure.

A empresa norte-americana destacou ainda que as múltiplas parcerias entre consórcios corporativos, desenvolvedores e startups que atuam com blockchain tornará possíveis importantes avanços no campo dos contratos inteligentes.

Já nesta semana foi a vez da IBM apresentar um sistema inteiro do que foi chamado de “Blockchain as a Service” dentro de seu próprio ambiente de cloud.

Chamado simplesmente de IBM Blockchain, a plataforma já nasce com parceiros de peso, de modo que a empresa prometeu brevemente oferecer serviços de autenticação, transferência de ativos financeiros e até mesmo troca de créditos de carbono baseados em blockchain.

Toda a aplicação é baseada em software de código aberto criado pela Hyperledger e foi lançada com parcerias pré-estabelecidas, a exemplo do mercado chinês de carbono que irá utilizar o sistema em uma das empresas responsáveis.

No Brasil, o principal serviço do mercado é o Star Blockchain Integration.

Trata-se de um sistema inteiro de APIs que permite conectar os sistemas do seu negócio à tecnologia blockchain, permitindo inovar de forma simples e segura.

Saiba mais sobre integração a blockchain clicando aqui.


Fim

12.12   EUA: nasce a Ledger, o primeiro jornal cientifico de Blockchain

Nos Estados Unidos foi criada uma revista científica, a Ledger.

A revista é dedicada à pesquisa da tecnologia de Ledger Distribuído (Blockchain).

Publicado em 14 de abril de 2017 por Chrys

O fundador da revista é o professor da universidade de Pittsburgh Chris Wilmer.

A primeira edição da Ledger foi publicada em março de 2017 e se concentra em economia, finanças, jurisprudência, matemática e criptomoedas.

“Por analogia, junto com a Internet, a tecnologia de blockchain afetará todos os aspectos da vida humana – seja pesquisa, lei, pedidos de patentes, negociação no mercado financeiro, etc.”, disse o professor.

Wilmer considera o Bitcoin como “o maior experimento social e econômico do mundo” e, segundo ele, há muitas oportunidades de explorá-lo e escrever sobre o mesmo.

O cientista decidiu-se por concentrar seu trabalho no tópico da blockchain para tornar mais fácil para as pessoas que não estão familiarizadas com esta tecnologia.

“A revista descreve a tecnologia de blockchain e sua influência sobre a sociedade principalmente do ponto de vista sociológico".

"Como o interesse em moedas digitais blockchain crescendo a cada dia nos meios midiáticos, a revista vai oferecer estudos mais abrangentes de tecnologias que podem mudar muito na vida das pessoas”, Chris Wilmer acrescentou.

O professor também dirige um laboratório de tecnologias que se chama Wilmer Labs, o qual se propõe a explorar as propriedades de materiais hipotéticos usando simulações em computador.

O laboratório está aberto para estudantes e desenvolvedores de software em tempo integral.


Fim

12.13   Veja como registrar qualquer documento na Blockchain em segundos

2 DE JUNHO DE 2017  TAYRONE SANTOS

Boa parte dos serviços atuais podem ser substituídos por registro na Blockchain.

O “livro público” de registros pode ser usado para comprovar a autenticidade de um determinado documento, obra, musica entre outras finalidades, graças ao timestamp ou como alguns chamam de “carimbo do tempo”, prova essa que não pode ser alterada e garantirá autenticidade dos documentos digitais.


Mais como funciona?

No Brasil existe a startup OriginalMy que é a primeira a usar o protocolo Blockchain 2.0 que assina e certifica documentos digitais através da blockchain do Bitcoin e Ethereum.

Só pra você ter uma ideia em fevereiro de 2017 foi registrado o primeiro casamento via blockchain sem a necessidade de uma entidade governamental.

No caso da OriginalMy, o processo é bem simples, basta você enviar o documento, contrato, obra ou ideia em PDF ou vídeo, que o sistema vai gerar um certificado digital comprovando a autenticidade do mesmo, o ponto importante nesse processo é que os arquivos enviados não são armazenados na OriginalMy o que garante mais segurança e privacidade dos seus registros.

Para Edilson Osório CEO da startup, usar os serviços da OriginalMy tem algumas vantagens como um custo mais baixo por qualquer registro e praticidade, além de ser uma ferramenta de fácil acesso.

O BitRegistro

Através do BitRegistro é calculado uma assinatura única e exclusiva certificando o seu documento na Blockchain da rede Bitcoin como prova irrevogável.

Principais vantagens

Como vimos além da redução dos custos outra vantagem em registar documentos na Blockchain é a agilidade por se tratar de algo decentralizado sem depender de terceiros.

Como registar um documento na OriginalMy?

É bem simples, o processo ocorre em duas etapas:

Etapa 1: Nesse momento você envia o documento através do originalmy.com, como mencionei acima pode ser qualquer documento que queira gerar uma prova de autenticidade.

Etapa 2: Na segunda etapa mostrará que seu documento ainda não foi certificado, falta apenas realizar o pagamento que é no valor de R$4,55 por registro.

Existem três formas de pagamento, que pode ser através de bitcoins, gateway de pagamento da BitOne ou cartão de crédito usando PagSeguro.

Após efetuar o pagamento você terá acesso ao seu certificado digital do documento com todas as informações comprovando a existência do mesmo.

Após isso você também pode certificar seu documento com uma confirmação em vídeo usando um arquivo gravado ou a webcam do seu computador.

Abaixo você confere como é fácil registrar documentos através do Blockchain:


Como você pode perceber, é simples registar qualquer documento na blockchain, e acima de tudo fazendo no conforto de nossa casa.

Para saber mais como funciona a Assinatura Digital, acesse: OriginalMy.com

E ai o que achou  da possibilidade de registros na Blockchain?

Deixe sua opinião na seção de comentários abaixo.


Fim

12.14   Google DeepMind Health: Blockchain para o sistema de saúde

A IBM, de novo, indica que 16% das organizações de saúde globais podem adotar uma solução baseada em blocos até o final de 2017

12 DE ABRIL DE 2017  ELEANDRO PAVANATTI

Google DeepMind Health: Blockchain para o sistema de saúde

Como vimos em outros posts, o Blockchain está com tudo e serve para tudo também.

Além da IBM e Porsche agora temos o Google querendo usar o Blockchain, desta vez para um sistema relacionado a área de saúde e bem estar.

A gigante da internet começou um projeto chamado de DeepMind Health ao ver uma brecha ou necessidade dos especialistas na área de saúde falam quando falamos sobre a integridade dos dados, eles não estão apenas pensando se os pacientes ou doutores preencheram todos os campos e assinalaram todas as guias.

Eles estão falando sobre a confiança nos dados apresentados.

A integridade é apenas um pequeno pedaço deste imenso quebra-cabeças que chamamos de confiança, um quebra-cabeças que possuem peças como precisão nos resultados, consistência da informação, responsabilidade, quem criou, por quê deste valor, quando foi feita esta amostra e como ela foi realizada, também são essenciais para garantir que a informação seja confiável e útil para uma tomada de decisões.

Com o constante aumento da conexão, inter-operabilidade e constante troca de informações relacionadas a saúde de diversas fontes, a Google acredita ter uma arma “super secreta” contra os dados não confiáveis: O Blockchain.

O Projeto ainda esta fermentando, não esta pronto mas anda a passos sólidos e constantes.

Basicamente o processo segue o um fluxo todo especial que diz que toda vez que adicionamos uma entrada ao ledger, geraremos um valor conhecido como ‘hash criptográfico e este processo hash é especial porque resume não só a entrada mais recente, mas todos os valores anteriores no ledger também.

Pense na efetividade e confiança dessa informação pois isso torna quase impossível para alguém voltar e alterar silenciosamente uma das entradas, uma vez que isso não só irá alterar o valor hash dessa entrada, mas também o da árvore inteira.

Como é lindo esse conceito de Blockchain!

A IBM, de novo, indica que 16% das organizações de saúde globais podem adotar uma solução baseada em blocos até o final de 2017, à medida que buscam promover a medicina de precisão, a interoperabilidade e um maior envolvimento dos pacientes.

Preparem-se que seus dados médicos também vão parar no Blockchain em breve.


Fim

12.15   IBM usa Blockchain para negociar petróleo

8 DE ABRIL DE 2017  ELEANDRO PAVANATTI

Agora é a vez da IBM juntamente com alguns bancos estrangeiros a investirem na tecnologia do Blockchain.

Aproveitando a descentralização da informação, e a alta confiabilidade para realizar e validar negócios, desta vez alguns poucos passos foram dados no setor de comércio de petróleo bruto nos Estados Unidos.

Uma corretora de commodities de singapura chamada Trafigura e o banco francês Natixis juntam-se à IBM nesta solução inovadora, onde eles alegam ser a primeira solução blockchain no mercado de trading de commodities voltada para o setor de petróleo bruto dos EUA.

A IBM usou a plataforma baseada em blockchain usando o código do Hyperledger Fabric da Linux Foundation, resultado do esforço colaborativo interprofissional, com o codinome de Projeto Hyperledger.

Digitalização dos papeis

A plataforma permite a gravação imutável de documentos comerciais, atualizações de remessas, status de pagamento e entrega a serem compartilhadas em um único registro que mantém a participação de todas as partes na transação comercial.

Essencialmente, o comprador, o vendedor e seus respectivos financiadores (bancos) poderão visualizar e compartilhar dados em tempo real sobre o status da transação.

“O objetivo é substituir os processos manuais pesados ​​que hoje são em “papel” com fluxos de trabalho baseados na blockchain para melhorar a transparência e o compartilhamento de dados”, afirmou Rodney Malcom, diretor financeiro da Trafigura na América do Norte. “Com esta tecnologia distribuída, todos os participantes da transação na rede são atualizados simultaneamente com um registro que não pode ser alterado ou adulterado. Cada mudança ou nova transação imediatamente cria um novo registro compartilhado.”

Contudo a indústria do comércio de petróleo é tradicionalmente lenta em adotar mudanças ou digitalizações, exigindo assim fluxos de trabalho complexos no processo, além de que o papel é vulnerável, suscetível a adulteração e principalmente permissivo à erro manual.

Benefícios do Blockchain

Com uma plataforma de negociação comum usando o blockchain, a IBM vê uma série de benefícios, incluindo aumentar a eficiência em meio a custos mais baixos de menos intermediários nas transações. Além disso, o aumento da transparência também reduzirá a ameaça de adulteração de documentos e fraudes, ao mesmo tempo em que reduz consideravelmente os tempos de transação.

Arnaud Stevens, o chefe de energia e commodities globais de Nova York da Natixis, afirmou:

“O processo atual usa papel e mão-de-obra de maneira intensiva, temos diversos ponto de atrito com altos custos de processamento e isso limita a automação do processo. A tecnologia de contabilidade distribuída traz uma inovação muito necessária para nossa indústria.”

Enquanto os testes nos processos demonstraram o sucesso dos registros compartilhados entre o comprador, o vendedor e seus bancos, a IBM tem planos de expandir a interação entre todas as partes em uma transação de comércio de petróleo para inserir dados diretamente no blockchain.

“Por exemplo, a companhia de navegação, o operador de pipeline, o inspetor ou o armazém podem fornecer atualizações de status em tempo real através do blockchain fornecendo assim informações para as transações de petróleo bruto, ajudando a reduzir o risco de transações fraudulentas”, explicou a IBM em um comunicado à imprensa.

Transformando o Mercado Financeiro

Embora este esforço específico seja atualmente somente para o mercado de comércio de petróleo bruto dos EUA, um esforço similar já realizou uma transação comercial envolvendo um carregamento de carga de petróleo contendo petróleo bruto africano, vendido à ChemChina, uma gigante petroquímica chinesa. O teste da blockchain foi revelado pela gigante suíça Mercury em janeiro, em colaboração com o banco holandês ING e o banco francês Société Générale. A transação provou ser bem sucedida e os bancos desde então revelaram negociações com outros comerciantes globais para conduzir o financiamento do comércio ao longo de um blockchain.

A “indústria” financeira poderia ostensivamente tornar-se um dos primeiros casos de uso da tecnologia blockchain em áreas além do setor bancário.

Os esforços notáveis para a aplicação da inovação subjacente do bitcoin no setor incluem aqueles que tomam forma nos hubs de negociação globais de Dubai e de Hong Kong.

O Blockchain é o futuro quando falamos de confiabilidade, e isso só realça o quanto o Bitcoin é forte e tende a sempre crescer e por consequência tornar-se mais atrativo e por conseguinte mais caro.


Fim

12.16   Legisladores suíços tomam medidas para regulamentação do Bitcoin

3 DE NOVEMBRO DE 2016  EDUARDO GUIMARÃES

Após a Federação Ferroviária Nacional (SBB) ter entrado na onda do Bitcoin, a Suiça começa a caminhar em direção à regulamentação de moedas digitais e fintechs.

Dias após da operadora ferroviária suíça SBB ser manchete internacional com a decisão de vender bitcoin por meio de sua rede de quiosques, o Departamento Federal de Finanças (FDF) definiu os seus planos para regular fintechs com o olho para introduzir legislação no próximo ano.

Os elementos chave incluem planos para um novo tipo de licença voltado especificamente para empresas fintech, e uma “fase teste” para as empresas experimentais.

Sob o regime proposto, a autoridade de supervisão do mercado financeiro se tornaria a principal reguladora da empresas fintech que trabalham na Suíça.

Questões permanecem, no entanto. Em um comunicado, o FDF disse que vai prosseguir a investigação adicional no bitcoin e outras moedas digitais, bem como aplicações mais amplas do blockchain.

O departamento disse:

“… O FDF deve realizar esclarecimentos adicionais em cooperação com as autoridades interessadas na redução de novas barreiras à entrada no mercado para as empresas fintech, também aqueles que estão fora da lei do mercado financeiro (por exemplo, tratamento jurídico das moedas virtuais e ativos).”

Durante uma conferência de imprensa, o ministro das Finanças suíço Ueli Maurer argumentou que a legislação fintech proposta, ajudaria a atrair mais empresas – embora postura pacata do país já levou algumas startups de blockchain se acomodarem na Suíça.

“Supomos que com os passos que preparamos, e do compromisso que temos com a indústria de serviços financeiros global, podemos fornecer uma solução que nos coloca entre os principais (países) no mundo que regulam isto”, disse ele, de acordo com a  Reuters.


Fim

12.17   Ucrânia Planeja Lançar Moeda Digital Nacional, Saiba Mais

14 DE NOVEMBRO DE 2016  EDUARDO GUIMARÃES

2016 foi o “ano da Blochchain”, com corporações, e até mesmo nações, mostrando seu interesse e capacidade de usar o avanço subjacente do Bitcoin em seus futuros modelos de negócios.

A Ucrânia pretende entrar na “sociedade sem dinheiro”, com um plano para criar sua própria moeda digital nacional, com base na tecnologia Blockchain, de acordo com o site ucraniano de notícias Ukrinform.

Blockchain, a tendência em 2016

O que está acontecendo agora: Grandes corporações como a IBM, e até mesmo nações, abraçando a tecnologia Blockchain.

É preciso coragem para estar na ponta. China anunciou recentemente que iria colocar todo o seu sistema de segurança social na Blockchain.

No entanto, a criação de uma nova moeda digital nacional em seu próprio Blockchain seria uma “casa de vidro”.

O objetivo aqui é muito claro, como este projeto sai do Nation Cashless Economy, vinculando-se com o seu atual serviço nacional de pagamento conhecido como “Ukrainian Payment Space”.

“O NBU, assim como outros bancos centrais do mundo, está considerando a possibilidade de introduzir uma forma digital de moeda nacional usando as tecnologias Blockchain”, diz o relatório do Banco Nacional da Ucrânia.

Não se deixe enganar. Um banco central não faz um anúncio desta natureza se a moeda digital nacional não está bem em sua maneira de semear sua “economia sem dinheiro”.

No final do ano passado, a Tunísia colocou sua moeda nacional em um Blockchain, o primeiro de seu tipo.

Bitcoin e sua inovadora tecnologia Blockchain estão mudando o mundo enquanto você lê este artigo, e isso pode não ser uma coisa boa em todas as circunstâncias.

Quando uma nação se move para uma sociedade sem dinheiro, parece ótimo, até você perceber que nenhum dinheiro significa nenhuma privacidade e nenhuma responsabilidade para com os bancos ou governos da nação.

A capacidade de obter e transacionar dinheiro é importante para os cidadãos, porque lhes dá o poder de se livrar da instituição bancária, se as suas políticas, taxas e serviços não forem mais competitivos.

A capacidade de trocar para um banco de sua escolha poderá desaparecer para sempre.

Se você é daqueles que confia em todos os governos e bancos centrais implicitamente para fazer o que é melhor para todos os seus cidadãos economicamente, então isso não deve te preocupar.

No entanto, as pessoas que usam Bitcoin e outras moedas digitais descentralizadas raramente caem nessa categoria.

Quantos proprietários Bitcoin vão dizer “Acho que eu não preciso mais de Bitcoins, agora que o meu país tem uma moeda digital”, o meu palpite não é muitos.

Quantos no mainstream dirão isso? Muitos. Talvez seja esse o ponto?


Fim

12.18   Banco Postal Chinês e IBM Anunciam Sistema de Troca de Ativos em Blockchain

11 DE JANEIRO DE 2017  TAYRONE SANTOS

O Postal Savings Bank of China (PSBC) anunciou no dia 10/01/2017, um sistema de troca de ativos baseado na tecnologia Blockchain, sendo que desde outubro de 2016 já foram realizadas mais de 100 transações reais entre empresas, ambas pertencentes a pequenas e médias empresas e clientes particulares.

Confira também: Departamento de Energia dos EUA Procura em Blockchain Propostas para Proteger o seu Sistema

A Plataforma

A plataforma foi desenvolvida pelo banco em conjunto com a IBM, usando o projeto Hyperledger com o objetivo de criar a primeira plataforma Blockchain para recebimento e troca de ativos financeiros na China.

Confira também: IBM Blockchain ira resolver problemas de entrega

Após a conclusão de um Workshop de Design Thinking em conjunto com a IBM para projetar a plataforma, testes foram realizados ao longo de um período de dois meses, onde diferentes transações de compra e venda de títulos foram concluídas.

O sistema mostrou que Blockchain trabalha para canalizar os pagamentos e verificação de crédito de forma eficiente.

Sobre o PSBC

Bank of China

O PSBC é um banco de varejo, ou seja, especializado em atender clientes de varejo privado, em vez de grandes empresas.

No entanto, no ano passado, tornou-se um dos bancos emergentes na China, atingindo uma capitalização de 4 trilhões de yuan renminbi (RMB), cerca de $ 580.000.000 – apesar de ser formalmente fundada em 2007.

Em comunicado de imprensa, a IBM disse que descobriu que o atual sistema de custódia e transferência de ativos apresenta muitos riscos:

Ativos sob custódia geralmente envolve múltiplos participantes, incluindo instituições financeiras, clientes, ativos que protegem, gestores, consultores de investimento e auditores.

Cada transação envolve a transferência de grandes somas de dinheiro com vários participantes do intercâmbio de dados, cada um com seu próprio sistema de informação e exigente sistemas de verificação de emprego, tais como telefone, fax e e-mail, com forte potencial para gerar atrasos, discrepâncias e os riscos entre as entidades fazer relatórios.

IMB

Vantagens da Plataforma em Blockchain

Eles indicaram que a solução oferecida pela blockchain visa  compartilhar informações em tempo real entre várias partes, eliminando várias verificações de crédito, reduzindo a quantidade de processos operacionais entre 60% a 80%.

“Acordos inteligentes e mecanismo de consenso integram controles legais e regulamentares na blockchain e garante que as transações são concluídas uma vez que os contratos são cumpridos conseguido consenso entre as partes.

Confira também: PWC Global publica estudo sobre aplicações Blockchain na indústria energética

Lyu Jiajin, Presidente da PSBC disse que “a tecnologia Blockchain tem o potencial de eliminar o atrito nas atividades e assuntos financeiros, por um baixo custo, ”mais tarde, acrescentando que eles esperam para se unir com mais instituições financeiras para construir um ecossistema Blockchain na Indústria.

Imutabilidade e criptografia de blockchain permitir que informações da conta permaneça segura, permitindo a troca de informações dos participantes envolvidos na operação (…)

Além disso, Blockchain contribui para auditoria e ao controlo das partes, reunir rapidamente informações neles também intervém e exerce controle, mas o aumento da eficiência e gestão de risco em toda a indústria. IMB.

Apesar de ter sido fundada há pouco tempo, este banco de varejo comercial surge como uma empresa com capital suficiente e inova entre as empresas velhos e jovens a adotar cedo Blockchain para esses fins.

Comunicado completo na integra: Postal Savings Bank of China se associa com a IBM para construir sistema de custódia de ativos baseado em Blockchain


Fim

12.19   Nova lei no Japão que reconhece o Bitcoin como forma de pagamento legal entra em vigor amanhã

31 DE MARÇO DE 2017  EDUARDO GUIMARÃES

O Japão está pronto para começar a reconhecer o bitcoin como um método legal de pagamento a partir de amanhã, dia 01/04/2017.

[box type=”shadow” ]Confira também: Exchange da Europa anuncia parceria com a Dash. [/box]

Bitcoin e sol nascente

O país aprovou a lei mesmo após meses de debate sobre a regulamentação de exchanges de bitcoin.

É um debate que começou do colapso da Mt.Gox, exchange que fechou após meses de complicações e, no final revelações de suposta fraude e falência.

De acordo com a Agência de Serviços Financeiros do Japão, essa lei entra em vigor em 1º de abril, estabelecendo requisitos de capital para exchanges, bem como cibersegurança e contratos operacionais.

Além disso, essas exchanges também serão obrigadas a conduzir programas de treinamento de funcionários e se submeter a auditorias anuais.

Mais trabalho pela frente

Por exemplo o Sr. Yasutake Okano, do Nomura Research Institute, indicou em um relatório de maio de 2016 que outras leis japonesas podem precisar mudar para contabilizar a tecnologia, incluindo leis bancárias, os instrumentos financeiros e a lei de câmbio.

A decisão vem com o aumento do interesse em startups de alavancar a tecnologia Bitcoin e Blockchain no país.

No ano passado, duas startups locais receberam investimentos significativos, com a BitFlyer e a Tech Bureau arrecadando U$ 27 milhões e U$ 6,5 milhões respectivamente.

Relatórios indicam que outros grupos no Japão estão se movendo para preencher algumas dessas lacunas também.

De acordo com um relatório da Nikkei, o Conselho de Normas Contábeis do Japão decidiu nesta semana para começar a desenvolver padrões para moedas digitais como bitcoin.

Seu trabalho reflete outros esforços que estão sendo empreendidos em outra parte, incluindo Austrália, que começou a empurrar para tais padrões final do ano passado.

[box type=”shadow” ]Confira também: Principais Bancos do Japão Investem em Bolsa de Bitcoin. [/box]

O que você achou dessa decisão? Deixe sua opinião nos comentários.


Fim

12.20   Departamento de Energia dos EUA Procura em Blockchain Propostas para Proteger o seu Sistema

9 DE JANEIRO DE 2017  TAYRONE SANTOS

A rede de energia dos EUA é uma vítima em potencial de ataques cibernéticos.

Para proteger o sistema que fornece energia para um país com mais de 300 milhões de pessoas, o governo dos EUA planeja desenvolver uma ferramenta promissora – com a tecnologia Blockchain.

Segurança no Abastecimento de Energia

Para atender à necessidade com maior segurança no abastecimento de energia, o  Departamento de Energia ou (DOE em inglês),  anunciou que novas propostas norte-americanas visam implementar Blockchain em seu Escritório de Energia Fóssil, de acordo com a programação publicada em science.energy.gov.

Blockchain – o Escudo Contra Ataques Cyber Segurança

Com aumento em ataques frequentes sobre a rede elétrica, o Departamento de Energia – alertou sobre a vulnerabilidade da rede, enfatizando a importância de proteger o sistema de energia baseada em recursos fósseis, pois isso desempenha um importante papel para o sistema elétrico da nação americana.

“A ruptura no gasoduto ou o mau funcionamento devido a um ataque cibernético poderia afetar não apenas gasodutos e respectivas infra-estruturas, mas também a confiabilidade do sistema elétrico da nação”, disse o DoE.

A vantagem da implementação da Blockchain no sistema de energia como meio de segurança  seria a detecção de  intrusos no sistema.

O departamento espera que a tecnologia Bockchain seja capaz de bloquear falsos comandos para  hackers, vírus e outras ameaças virtuais no  fim de minimizar possíveis potenciais ataques no seu sistema.

Confira também: O que é Blockchain?

Explicando de forma simplificada

As propostas são para desenvolver novos conceitos para sistemas de energia que dependem da tecnologia para garantir sistemas Blockchain reforçados, menos suscetível a ataques cibernéticos.

A utilização direta de dados de medição em tempo real com redes de sensores e/ou componentes “inteligentes” que incluem instrumentação ou o uso de outras tecnologias que suportam a aplicação industrial da Internet das Coisas (IO), é fortemente recomendado – Departamento de Energia EUA (DOE).

Software piloto

A agência acrescentou que os objetivos do projeto destinados à indústria de energia fóssil estão focados no desenvolvimento de um software de testes de conceito totalmente integrado ao Blockchain, há uma versão piloto do sistema de hardware – embora não haja nenhuma data ou proposta para o desenvolvimento desta solução.

Confira também: PWC Global publica estudo sobre aplicações Blockchain na indústria energética

Planos para 2017

Os planos do departamento para este ano, estão focados no uso de novas tecnologias para a gestão e proteção dos recursos energéticos a partir de ferramentas de desenvolvimento para a área de bioenergia, energia geotérmica e solar, para procurar atualizações para o sistema energia nuclear.

Publicação completa na integra science.energy.gov

E aí, você acredita, que a tecnologia Blockchain, pode resolver problemas na indústria energética?

Deixe sua opinião.


Fim

12.21   Prêmio Nobel de Economia Diz: Devemos Eliminar o Dinheiro e Usar Moedas Digitais

23 DE JANEIRO DE 2017  EDUARDO GUIMARÃES

Joseph Stiglitz, ganhador de Prêmio Nobel de Economia, disse no encontro “World Economic Forum’s Annual” (Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça),  que os EUA deveriam eliminar a moeda fiduciária e avançar em direção às moedas digitais progressivamente.

Palestrando na sessão chamada fim da corrupção, Stiglitz disse que a eliminação gradual do dinheiro e a introdução de uma moeda digital tem “benefícios que compensam o custo”, a longo prazo.

Ele afirma dizendo:

Você pode colocá-lo no contexto de uma das grandes questões que estão sendo discutidas aqui em Davos este ano, que é a reação contra a globalização da corrupção.

A falta de transparência nos mercados financeiros globais e os segredos que os documentos do Panama Papers expuseram, apenas reforçaram o que já sabíamos, significou que existe um quadro global para a corrupção e evasão fiscal.

Ele acrescenta que é graças esses paraísos fiscais que as pessoas são mais propensas a se envolver nestas atividades.

No entanto, se esses paraísos não existissem, então os benefícios associados a essas atividades seriam bem reduzidos, afirma Stiglitz.

Um dos países que não fez o seu trabalho na luta contra a corrupção é os Estados Unidos, de acordo com Stiglitz, e acredita que uma solução em potencial é a eliminação gradual do dinheiro fiduciário e a introdução de moedas digitais.

Leia Também: Conheça 5 Cursos de Universidades sobre a Tecnologia Bitcoin.

No entanto, embora possa haver questões dessa transição, Stiglitz acredita que a longo prazo, é uma jogada certa.

Bitcoin ‘Shut Down’ pelo EUA

Apesar de seus recentes pontos de vista sobre a eliminação da moeda fiduciária e a introdução de uma moeda digital como o bitcoin, no passado Stiglitz nem sempre foi favorável à moeda.

Quando perguntado sobre sua opinião do bitcoin em um evento público na London School of Economics, em setembro do ano passado, Stiglitz respondeu que:

O uso principal do bitcoin tem sido para contornar as autoridades fiscais e regulamentação.

Eu acho que o governo dos EUA faz bem tentar acabar com a moeda.

No entanto, apesar de sua visão limitada sobre bitcoin no momento desta citação, ele agora parece estar a favor de moedas digitais como bitcoin.

Não só isso, mas o golpe do Fundo Monetário Internacional (FMI) no passado, por parte em crises enfrentadas por economias ao redor do mundo, poderia ilustrar que ele é contra a configuração bancária e ansioso para ver a moeda física gradualmente ser eliminada.

No entanto, ele não é o primeiro a abraçar o início de uma sociedade sem dinheiro físico.

Professor em Harvard e economista Kenneth Rogoff disse na CNBC no ano passado, que as cédulas de dinheiro são a ferramenta ideal para a evasão fiscal.

A fim de combater essa evasão e as atividades ilícitas, ele acredita que a quantidade de dinheiro físico em todo o mundo tem de ser reduzida.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi já removeu 90 por cento da moeda do seu país de circulação com o banimento das notas de 500 e 1.000 rúpias, para reduzir a evasão fiscal, corrupção e terrorismo.

Leia também: Pânico na Índia: Bitcoin negociado a U$ 900, 16% acima da média.

Enquanto algumas decisões podem causar pânico no começo, elas acabam ajudando a abrir as portas para o bitcoin, o que faz sentido no mundo digital em que vivemos.


Fim

12.22   Bitcoin Poderia Afetar a Política Monetária dos Mercados Emergentes?

13 DE FEVEREIRO DE 2017  TAYRONE SANTOS

O Banco de Reserva Federal de St. Louis vice-presidente, Dr. David Andolfatto, é otimista sobre Bitcoin, como uma moeda alternativa poderia impor limitações sobre a capacidade dos governos para aumentar as receitas através da criação de dinheiro.

Confira também: Primeiro “Banco de Bitcoin” Abre na Áustria

“Em alguns países”, diz o ex-professor, “a capacidade de um banco central imprimir dinheiro é uma fonte significativa de receita para o governo. Não é o caso nos EUA ou nos países desenvolvidos. Mas nos países subdesenvolvidos, onde você não tem um sistema tributário bem desenvolvido, e ainda uma fração relativamente grande da população que vive no campo, uma alternativa para coletar impostos é através do imposto inflacionário. Ou seja, para imprimir dinheiro “.

Dr. Andolfatto, que publica seus pensamentos no blog Macromania, não assume uma posição qualitativa sobre o imposto sobre a inflação. “Se um governo faz isto para construir um hospital para crianças doentes, é discutivelmente uma coisa boa”, ele aponta. “Se ele faz isso para o hardware militar para os amigos do mal, é provavelmente ruim. De qualquer maneira, se um governo se encontra fiscalmente constrangido, ele vai querer começar a imprimir dinheiro a uma taxa cada vez mais rápida. 10% no primeiro ano, 20% ao ano, 30%, e assim por diante. A essas taxas, torna-se caro para manter dinheiro porque está perdendo seu poder de compra muito rapidamente “.

12.23   Um refúgio contra entidades centrais

Em tais circunstâncias, as pessoas tendem a procurar substitutos de dinheiro ou moedas alternativas como o ouro, o dólar dos EUA ou bitcoin. Exemplos recentes incluem lugares como Zimbábue e Venezuela.

“O que as pessoas fazem em altas circunstâncias inflacionárias e hiperinflacionárias é buscar moedas alternativas ou concorrentes”, diz Dr. Andolfatto Bitcoin.com. “Isso poderia ser o dólar dos EUA, ouro e coisas assim. Os governos e os bancos centrais muitas vezes impõem restrições cambiais, talvez por meio de leis que impedem as pessoas de abrir contas bancárias em dólares “.

Não é tão fácil, no entanto, para um banco central  impressão de dinheiro bloquear entradas de capital em moeda digital.

Fácil de usar

“Qualquer criança com um telefone e acesso à internet, pode acessar esta moeda alternativa, não sob jurisdição de qualquer governo, porque é acessível através da internet”, explica o vice-presidente. “A única maneira que um governo poderia realmente reprimir é através de medidas draconianas, essencialmente fechando a internet no país ou confiscar todos os dispositivos pessoais.”

Desde que um governo não vá tão longe, Dr. Andolfatto acredita  que o Bitcoin poderia promover a moderação do banco central em países com intensas fiscalizações.

“Você pode ver como esta moeda concorrente pode impor algum tipo de disciplina em um banco central no futuro, se bitcoin se tornar mais popular e for mais amplamente usado, como é o caso na Venezuela”, diz ele – “Isso potencialmente impede a capacidade de um banco central ou do governo inflar a moeda”.

A batalha: bitcoin x sistema bancário

Essa moeda alternativa poderia ter implicações para as políticas dos bancos centrais em outras jurisdições do mundo em desenvolvimento, de acordo com o Dr. Andolfatto, cujos interesses estão nos sistemas bancário, monetário e de pagamentos.

“Você sempre viu as moedas concorrentes emergir, a única diferença é que esta é digital e através da internet”. “Na medida em que Bitcoin está disponível, na medida em que o bitcoin tem inflação zero, as pessoas vão se perguntar: ‘Por que eu deveria aceitar este bolívar para meu trabalho e ou bens, quando o bolívar está se depreciando a uma taxa rápida? Por que não aceito bitcoin com meu telefone? ‘ Nesse caso, a população substitui a moeda nacional, o bolívar neste caso, e passa a ignorá-la. Torna-se sem valor ou é expulsa da circulação e a economia muda para bitcoin ou algum outro substituto. ”

Então, se ninguém quer o bolívar, a capacidade da Venezuela de extrair um imposto sobre a inflação vai para zero. “A capacidade [de um governo] para adquirir bens e serviços através da impressão de dinheiro depende de pessoas que aceitam dinheiro”, elucida o Dr. Andolfatto. “Se ninguém aceita bolívares, só bitcoins, então o banco central e o governo vão ficar sem sorte”.

Confira também: Microsoft Está Investindo Fortemente no Blockchain do Ethereum

Ele acrescenta: “Se o banco central e o governo entenderem a ameaça dessa substituição monetária, não é provável que aumentem a taxa de inflação. Eles vão manter a taxa de inflação menor do que de outra forma teria sido, e será capaz de extrair menos inflação, receita fiscal porque as pessoas poderiam despejar o bolívar e substituir com bitcoin”.

Dr. Andolfatto, notavelmente, não acredita que Bitcoin representa um fenômeno completamente novo completamente.

“Os bancos centrais estão sob ameaça de concorrência cambial desde o início da história”, disse ele à bitcoin.com.”

A concorrência de moeda é indiscutivelmente. Tem sido uma coisa boa – bitcoin é uma moeda de fato, no que diz respeito aos bancos centrais.

Confira também: Bitcoin é Reconhecido pelo Banco Central de Filipinas

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E você usa bitcoin em que? Conte sua experiência, e qual sua visão para o futuro das moedas digitais.


Fim

12.24   Rússia vai reconhecer oficialmente bitcoin

11 DE ABRIL DE 2017  TAYRONE SANTOS

O Ministro de Finanças da Rússia revelou o interesse do Estado no rastreamento de todas as transações de moedas digitais “exatamente como ocorre nas operações bancárias”.

Além disso, um projeto de lei que visa regulamentar criptomoedas ainda este ano, que de acordo com o ministro pode entrar em vigor já em 2018.

Qual interesse do estado?

As autoridades russas estão estudando a possibilidade de legalizar as operações com bitcoin e outras criptomoedas no contexto da contenção em transferências ilegais de dinheiro, disse o ministro russo de Finanças, Alexey Moiseev, à Bloomberg. Moiseev afirmou o seguinte:

“O estado precisa saber quem são os participantes em uma operação financeira, quando houver uma transação as pessoas envolvidas devem entender de quem compraram e para quem eles estavam vendendo, assim como em operações bancárias.”

Em fevereiro deste ano, a vice-presidente do Banco Central da Rússia, Olga Skorobogatova, revelou que o banco e Ministério de Finanças (MinFin) deverão lançar um projeto para regulamentar moedas digitais no final deste ano, no qual definirá se o Bitcoin é um ativo realmente seguro.

Ela também destacou que não há necessidade nenhuma de impor quaisquer restrições, uma vez que as operações com criptomoedas, incluindo Bitcoin, ainda são insignificantes em volume.

“Bitcoin é uma moeda privada, e ficou claro que nem tudo é tão simples e direto quanto em livros e revistas".

"A posição dos reguladores e agências é, portanto, que não gostaríamos de emitir uma proibição concreta a ela, mas sim entender como abordá-la, e disto desenvolver uma base para a regulação.” Disse Olga Skorobogatova.

Privacidade ameaçada

Assim como na China que recentemente solicitou que as exchanges começassem a identificar todos os usuários de acordo com as leis de lavagem de dinheiro (LBC), a Rússia parece estar indo na mesma direção.

Tudo indica que o Banco Central da Rússia e o Ministério de Finanças perceberam que o Blockchian público do Bitcoin pode ser usado para rastrear todas as transações (pseudônimos) através do Blockchain.

Essas novas regras em políticas Know-Your-Customer (KYC) e AML tem como objetivo vincular as identidades reais dos usuários aos seus endereços Bitcoin.

Este processo de identificação provavelmente ocorrerá no momento que o usuário realizar qualquer tipo de negociação como compra/venda ou conversão de bitcoins em outra moeda.

Caso realmente isso venha ocorrer, poderá levar os usuários a procurar por outras criptomoedas focadas na privacidade como Monero e ZCash, bem como o desenvolvimento de ferramentas para se manter anônimo em transações bitcoin com é o caso de Mimble Wimble.


Fim

12.25   Microsoft Office agora pode certificar e verificar documentos na Blockchain do Bitcoin e Ethereum

13 DE ABRIL DE 2017  EDUARDO GUIMARÃES

Não é de hoje que a Microsoft tem dado certa atenção para aplicações relacionados ao Bitcoin.

Desta vez a empresa anunciou a implementação do complemento Stampery blockchain para o seu pacote Microsoft Office.

Basicamente os usuários poderão certificar e verificar documentos usando o blockchain do Bitcoin ou Ethereum.

A Microsoft acredita que as organizações empresariais e os indivíduos precisam registrar e proteger documentos importantes todos os dias.

A certificação e verificação imutáveis são cruciais para a integridade de documentos legais e contratos que não podem ser manipulados, explica a Microsoft.

“Uma alternativa para confiar numa única entidade (comercial, pública, governo, etc.) para manter essa prova de identidade segura é criado um hash do documento e esse hash é enviado para o blockchain publicamente acessível, como Bitcoin,” diz a publicação da Microsoft.

Uma vez que o hash dos documentos estão presentes no blockchain público, ele não pode ser alterado sem invalidar o hash.

Essa abordagem garante a privacidade do documento e a disponibilidade dos dados para fins de validação futura.

Como o programa Stampery funciona usando o Microsoft Office.

Certificação e verificação no blockchain sem sair do Office

A Microsoft diz que eles utilizaram uma API segura para introduzir o add-in Stampery para o Microsoft Office e Outlook sem sair do programa.

Isso significa que os botões de certificação e verificação na blockchain podem ser encontrados na barra de ferramentas do software.

A Microsoft detalha como o processo funciona na interface do usuário da plataforma;

Certificação: Pressionando o botão de certificação chama uma função JavaScript no Office.

Essa função cria o hash do documento e envia o hash sha-256 para um servidor Node.js como um REST call, portanto o documento nunca deixa Office.

O servidor Node.js é executado como um Azure App Service e mantém uma cópia do hash para posterior verificação antes de chamar a Stampery API com o hash.

O serviço Stampery então coloca o hash no blockchain público do Ethereum e do Bitcoin.

Verificação: Pressionando o botão de verificação chama a função JavaScript do processo de certificação novamente, que cria o hash do documento e o envia para o servidor Node.js como um REST call.

O servidor Node.js em seguida, chama a Stampery API para acessar o hash original do documento em ambos blockchains.

Os botões de certificação e verificação do Stampery podem ser acessados dentro do aplicativo do Office sem precisar sair.

A melhor solução para clientes individuais e empresas

A Microsoft acredita que a adição do Stampery à plataforma Office permitirá aos usuários empregar um método mais seguro de armazenamento de documentos.

Além disso, a empresa de tecnologia acredita que os clientes empresariais vão achar o recurso muito útil, já que a aplicação poderá garantir a validade de uma documentação importante da empresa.

O add-in Stampery Office é de código aberto, e o protocolo pode ser revisto no Github.

O que você achou dessa nova ferramenta?

Será que vai afetar serviços tipo cartórios?

Deixe sua opinião nos comentários abaixo.


Fim

CONTINUA NA PARTE 03


Criação de “Bitcoin” e de “Blockchain” Pelo Sistema Financeiro Internacional da “Era Digital” Utilizando INTERLIGAÇÃO e INTEGRAÇÃO Entre a Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias e o “Bitcoin” da Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias - Parte 02 – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com.br/2017/06/criacao-de-bitcoin-e-de-blockchain-pelo_38.html

Criação de “Bitcoin” e de “Blockchain” Pelo Sistema Financeiro Internacional da “Era Digital” Utilizando INTERLIGAÇÃO e INTEGRAÇÃO Entre a Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias e o “Bitcoin” da Moeda Real Utilizada Pela Economia Real Depositada em Reservas Bancárias - Parte 03 – Fonte – Link https://rogerounielo.blogspot.com.br/2017/06/criacao-de-bitcoin-e-de-blockchain-pelo_11.html

Brasília-DF, Brasil, 11/06/2017

Maçonaria Oculta - Decreto Grau 666 - 7º Nível - 49ª Potência

SÓ A FRATERNIDADE E UNIÃO ENTRE OS SERES HUMANOS, DO MUNDO, PODERÁ RESOLVER OS PROBLEMAS SOCIAIS, AMBIENTAIS, ECONÔMICOS, FINANCEIROS E DE RELACIONAMENTO, DO PLANETA TERRA. NÃO HÁ IDEOLOGIA SUPERIOR À FRATERNIDADE UNIVERSAL

“O poder que os homens possuem, no Planeta Terra, serve para nos ensinar que o maior PODER DO MUNDO é o PODER de dominar-se a si mesmo, que é um PODER MENOR, que te leva ao PODER MAIOR, QUE É NÃO TER PODER ALGUM, QUE É O MAIOR DE TODOS OS PODERES”.

"No vazio, na solidão e no silêncio da mente, a consciência pura, imóvel, sem movimento, integrada ao "Não-Ser", "Causa Sem Causa", por "Não Ser", junto com a "Causa Sem Causa", como a gota de água da chuva que cai pelo espaço e se integra, novamente, ao oceano, "capta instantaneamente", de forma absoluta, todas as infinitas possibilidades de "Ser" que o "Não-Ser" pode vir a assumir existencialmente, nas infinitas dimensões, ontologicamente falando, "ao mesmo tempo", na eternidade, factualizando suas infinitas possibilidades de consciência consciente, cópia, imperfeita, em processo de realização da perfeição do Pai Universal Único, da consciência inconsciente absoluta".

Atenciosamente,

Rogerounielo Rounielo de França
Advogado - OAB-SP 117.597
Especialista em Direito Público
Especialista em Marketing - FGV - Núcleo de Brasília
Participante do Fórum de Discussão “Segundas Filosóficas” - “http://segundasfilosoficas.org - “Somos capazes de sonhar com um mundo melhor. Seremos também capazes de projetá-lo e de efetivamente construí-lo?”


Fim



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